FONTE: NOVA ESCOLA.
Durante
todo o ano, os alunos produzem muito conhecimento: escrevem bons textos
nas aulas de Língua Portuguesa, elaboram maquetes em Geografia e
Ciências e criam belos desenhos e esculturas nas oficinas de Arte.
Talvez você, diretor, saiba disso, assim como os professores que
orientam e supervisionam os projetos. Mas será que toda a equipe
docente, os funcionários e os colegas de outras turmas estão por dentro
do que a escola tem feito? Provavelmente não se essa produção fica em
pastas ou restrita às quatro paredes da sala de aula. Uma maneira de
todos se inteirarem das atividades realizadas é explorar as áreas
coletivas, utilizando recursos gráficos e audiovisuais para incentivar a
troca de experiências entre as classes.
Com
essa atitude, o trabalho dos alunos será valorizado, o que é importante
para a construção da identidade de cada um. Quanto mais jovem a
criança, mais sensorial é a relação entre ela e os espaços escolares. No
entanto, independentemente da idade, ela deve se sentir integrada ao
ambiente que frequenta e ter o direito de ter participação nas
intervenções que nele serão feitas. Afinal, a socialização dos
conhecimentos adquiridos faz parte do processo de aprendizagem. "O
reconhecimento da comunidade é um estímulo para que o aluno se empenhe
em produzir o seu melhor", afirma Maria Paula Zurawski, professora do
Instituto de Educação Superior Vera Cruz (Isevec), em São Paulo.
Portanto, em vez de decorar a escola com personagens de desenhos
animados, que tal colocar em evidência a "prata da casa"?
O que expor
Os
professores podem colocar em discussão nas turmas o que vai ficar
restrito à própria sala e o que vai ser visto por todos e que critérios
de seleção serão adotados se houver limitação de espaço ou tempo.
Normalmente, as etapas de uma sequência didática são compartilhadas com a
classe, enquanto a finalização ganha as áreas externas. Caso se decida
expor as várias fases de um projeto, é preciso deixar claro a qual etapa
o trabalho se refere e cumprir o combinado de mostrar a evolução nas
semanas seguintes.
Além
de selar essas decisões nas reuniões semanais de formação, cabe à
coordenação pedagógica contemplar as diferentes áreas do conhecimento
nas estratégias de divulgação. Esculturas e desenhos criados nas aulas
de Arte, por exemplo, têm forte apelo visual e geralmente são os objetos
que dominam os espaços. Contudo, também é possível apresentar de forma
atrativa conteúdos de Matemática, Ciências e Língua Portuguesa. Se o
produto final não denota claramente a diversidade de raciocínio e
caminhos percorridos, um making of com
fotos ajuda a narrar como eles chegaram àquele resultado. Na EREM
Doutor Alexandrino da Rocha, em Bonito, a 126 quilômetros de Recife,
mesas e bancos na área externa ostentam mosaicos realizados em Arte. E,
para não deixar de fora outras disciplinas, um banner com fotos das
atividades de cada classe - renovado todo bimestre - dá aos pais uma
noção geral do que os estudantes têm produzido. Localizado na entrada do
prédio, ele ainda funciona como um chamariz para que as famílias
visitem as exposições internas.
Como expor
Não é necessário preencher as paredes de cima a baixo apenas para não
deixá-las vazias. Mais importante do que a quantidade é a preocupação em
dar destaque às produções, colocando-as em lugares de grande
circulação, em uma altura acessível aos olhos, e mantê-las em áreas
diferentes das reservadas a avisos institucionais. Na falta de murais,
os trabalhos podem ser colados com fita adesiva diretamente nas paredes -
se revestidas de tinta à base de óleo, elas correm menos risco de
descascar. Outra alternativa é usar biombos ou fios. Presos ao teto ou à
parede, eles formam uma espécie de varal, como faz a Alexandrino da
Rocha para expor cordéis e outros projetos gráficos. Os anteparos móveis
permitem que as produções sejam levadas a diferentes ambientes - uma
vantagem para prédios grandes com mais de um andar ou diversas alas.
Ao montar a exposição, não é correto adornar cartazes e molduras com purpurina ou papel crepom se esses materiais não fizeram parte da atividade. Os trabalhos precisam ser devolvidos aos alunos no mesmo estado - e isso também inclui cuidados para não rasgá-los ou amassá-los. Esculturas, maquetes e modelos correm o risco de ser danificados se ficarem em corredores estreitos. Nesse caso, uma exposição no pátio é uma boa opção. No CE Pedro Álvares Cabral, no Rio de Janeiro, eram tantos os objetos produzidos nas aulas de Animação Cultural que a equipe gestora montou uma sala de exibição permanente em um cômodo anexo à escola. O espaço é frequentado pelos alunos, durante os intervalos, e pelas famílias, nos horários de entrada e saída.
Quando se trata de objetos, a decisão sobre como expô-los não é tão difícil. Porém como fazer com contos, poemas e afins? Na EM Professora Maria Nosídia, em Goiânia, as produções das aulas de Língua Portuguesa são transmitidas na rádio interna. Duas vezes por semana, acontecem as oficinas, em que as técnicas de locução são desenvolvidas, e os textos, adaptados à linguagem própria do veículo. Diariamente, pouco antes do intervalo da manhã e do horário de almoço, os estudantes se revezam em pequenos grupos para fazer o programa semanal com duração de cinco minutos. Por meio deles, toda a comunidade se informa das atividades gerais da instituição e dos projetos realizados. "Não importa o meio, a equipe gestora tem de buscar ideias para enaltecer a produção", recomenda Maria Paula.
Quando expor
Montar um cronograma e delegar a um grupo de pessoas a função de atualizar as áreas de exibição é a melhor solução para evitar ociosidade ou exposições muito longas de um mesmo material. O tempo de renovação varia de acordo com a instituição, mas a média de duas semanas é um período razoável para que a comunidade escolar consiga ver todas as produções e as obras não virem "paisagem".
A regularidade também deve ser uma marca quando a opção é a divulgação oral. Na EM Nympha Maria Rocha Peplow, em Curitiba, a cada semana uma turma é convidada a mostrar aos colegas de outras séries o que tem realizado. Os grupos se revezam de tal forma que, ao final do bimestre, todas as classes tomam conhecimento dos trabalhos desenvolvidos no segmento. Plataformas de custos mais altos podem ser usadas esporadicamente (conheça outras formas de divulgação abaixo). Importante: as exposições devem ter como base o que está sendo ensinado no momento ou projetos concluídos recentemente. "A aprendizagem é dinâmica e assim também devem ser os espaços e o calendário da escola", afirma Paula Stella, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo.
Ao montar a exposição, não é correto adornar cartazes e molduras com purpurina ou papel crepom se esses materiais não fizeram parte da atividade. Os trabalhos precisam ser devolvidos aos alunos no mesmo estado - e isso também inclui cuidados para não rasgá-los ou amassá-los. Esculturas, maquetes e modelos correm o risco de ser danificados se ficarem em corredores estreitos. Nesse caso, uma exposição no pátio é uma boa opção. No CE Pedro Álvares Cabral, no Rio de Janeiro, eram tantos os objetos produzidos nas aulas de Animação Cultural que a equipe gestora montou uma sala de exibição permanente em um cômodo anexo à escola. O espaço é frequentado pelos alunos, durante os intervalos, e pelas famílias, nos horários de entrada e saída.
Quando se trata de objetos, a decisão sobre como expô-los não é tão difícil. Porém como fazer com contos, poemas e afins? Na EM Professora Maria Nosídia, em Goiânia, as produções das aulas de Língua Portuguesa são transmitidas na rádio interna. Duas vezes por semana, acontecem as oficinas, em que as técnicas de locução são desenvolvidas, e os textos, adaptados à linguagem própria do veículo. Diariamente, pouco antes do intervalo da manhã e do horário de almoço, os estudantes se revezam em pequenos grupos para fazer o programa semanal com duração de cinco minutos. Por meio deles, toda a comunidade se informa das atividades gerais da instituição e dos projetos realizados. "Não importa o meio, a equipe gestora tem de buscar ideias para enaltecer a produção", recomenda Maria Paula.
Quando expor
Montar um cronograma e delegar a um grupo de pessoas a função de atualizar as áreas de exibição é a melhor solução para evitar ociosidade ou exposições muito longas de um mesmo material. O tempo de renovação varia de acordo com a instituição, mas a média de duas semanas é um período razoável para que a comunidade escolar consiga ver todas as produções e as obras não virem "paisagem".
A regularidade também deve ser uma marca quando a opção é a divulgação oral. Na EM Nympha Maria Rocha Peplow, em Curitiba, a cada semana uma turma é convidada a mostrar aos colegas de outras séries o que tem realizado. Os grupos se revezam de tal forma que, ao final do bimestre, todas as classes tomam conhecimento dos trabalhos desenvolvidos no segmento. Plataformas de custos mais altos podem ser usadas esporadicamente (conheça outras formas de divulgação abaixo). Importante: as exposições devem ter como base o que está sendo ensinado no momento ou projetos concluídos recentemente. "A aprendizagem é dinâmica e assim também devem ser os espaços e o calendário da escola", afirma Paula Stella, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo.
Outros meios de expor
Recursos gráficos, audiovisuais e multimídia são alternativas aos murais e às paredes de corredores:
- Vídeo Uma televisão posicionada em um local de circulação pode exibir vídeos com o processo de execução de um projeto. Esse formato é interessante especialmente quando o passo a passo dá detalhes que não se notam no produto final.
- Livro Editar uma publicação com poemas e conteúdos redigidos nas aulas de Língua Portuguesa não apenas coroa a autoria dos alunos envolvidos mas também contribui para que os pais e a comunidade tenham mais contato com as produções.
- Jornal Assim como a rádio, ele funciona como um espaço tanto de comunicação interna quanto de veiculação de textos dos estudantes - com a vantagem de desenvolver, em oficinas, a adaptação das produções para uma linguagem específica.
- Internet Incentivar postagens de textos e fotos no blog oficial da escola - sempre com a supervisão de um professor - estimula a troca de experiências entre colegas, com a vantagem de ter disponíveis atividades antigas no arquivo do site para consulta.
Recursos gráficos, audiovisuais e multimídia são alternativas aos murais e às paredes de corredores:
- Vídeo Uma televisão posicionada em um local de circulação pode exibir vídeos com o processo de execução de um projeto. Esse formato é interessante especialmente quando o passo a passo dá detalhes que não se notam no produto final.
- Livro Editar uma publicação com poemas e conteúdos redigidos nas aulas de Língua Portuguesa não apenas coroa a autoria dos alunos envolvidos mas também contribui para que os pais e a comunidade tenham mais contato com as produções.
- Jornal Assim como a rádio, ele funciona como um espaço tanto de comunicação interna quanto de veiculação de textos dos estudantes - com a vantagem de desenvolver, em oficinas, a adaptação das produções para uma linguagem específica.
- Internet Incentivar postagens de textos e fotos no blog oficial da escola - sempre com a supervisão de um professor - estimula a troca de experiências entre colegas, com a vantagem de ter disponíveis atividades antigas no arquivo do site para consulta.
Exibir a produção feita em sala de aula é uma etapa importante da
aprendizagem. Veja as diferentes formas de colocá-la em evidência.
Durante
todo o ano, os alunos produzem muito conhecimento: escrevem bons textos
nas aulas de Língua Portuguesa, elaboram maquetes em Geografia e
Ciências e criam belos desenhos e esculturas nas oficinas de Arte.
Talvez você, diretor, saiba disso, assim como os professores que
orientam e supervisionam os projetos. Mas será que toda a equipe
docente, os funcionários e os colegas de outras turmas estão por dentro
do que a escola tem feito? Provavelmente não se essa produção fica em
pastas ou restrita às quatro paredes da sala de aula. Uma maneira de
todos se inteirarem das atividades realizadas é explorar as áreas
coletivas, utilizando recursos gráficos e audiovisuais para incentivar a
troca de experiências entre as classes.
FONTE: NOVA ESCOLA.
Durante
todo o ano, os alunos produzem muito conhecimento: escrevem bons textos
nas aulas de Língua Portuguesa, elaboram maquetes em Geografia e
Ciências e criam belos desenhos e esculturas nas oficinas de Arte.
Talvez você, diretor, saiba disso, assim como os professores que
orientam e supervisionam os projetos. Mas será que toda a equipe
docente, os funcionários e os colegas de outras turmas estão por dentro
do que a escola tem feito? Provavelmente não se essa produção fica em
pastas ou restrita às quatro paredes da sala de aula. Uma maneira de
todos se inteirarem das atividades realizadas é explorar as áreas
coletivas, utilizando recursos gráficos e audiovisuais para incentivar a
troca de experiências entre as classes.
Com
essa atitude, o trabalho dos alunos será valorizado, o que é importante
para a construção da identidade de cada um. Quanto mais jovem a
criança, mais sensorial é a relação entre ela e os espaços escolares. No
entanto, independentemente da idade, ela deve se sentir integrada ao
ambiente que frequenta e ter o direito de ter participação nas
intervenções que nele serão feitas. Afinal, a socialização dos
conhecimentos adquiridos faz parte do processo de aprendizagem. "O
reconhecimento da comunidade é um estímulo para que o aluno se empenhe
em produzir o seu melhor", afirma Maria Paula Zurawski, professora do
Instituto de Educação Superior Vera Cruz (Isevec), em São Paulo.
Portanto, em vez de decorar a escola com personagens de desenhos
animados, que tal colocar em evidência a "prata da casa"?
O que expor
Os
professores podem colocar em discussão nas turmas o que vai ficar
restrito à própria sala e o que vai ser visto por todos e que critérios
de seleção serão adotados se houver limitação de espaço ou tempo.
Normalmente, as etapas de uma sequência didática são compartilhadas com a
classe, enquanto a finalização ganha as áreas externas. Caso se decida
expor as várias fases de um projeto, é preciso deixar claro a qual etapa
o trabalho se refere e cumprir o combinado de mostrar a evolução nas
semanas seguintes.
Além
de selar essas decisões nas reuniões semanais de formação, cabe à
coordenação pedagógica contemplar as diferentes áreas do conhecimento
nas estratégias de divulgação. Esculturas e desenhos criados nas aulas
de Arte, por exemplo, têm forte apelo visual e geralmente são os objetos
que dominam os espaços. Contudo, também é possível apresentar de forma
atrativa conteúdos de Matemática, Ciências e Língua Portuguesa. Se o
produto final não denota claramente a diversidade de raciocínio e
caminhos percorridos, um making of com
fotos ajuda a narrar como eles chegaram àquele resultado. Na EREM
Doutor Alexandrino da Rocha, em Bonito, a 126 quilômetros de Recife,
mesas e bancos na área externa ostentam mosaicos realizados em Arte. E,
para não deixar de fora outras disciplinas, um banner com fotos das
atividades de cada classe - renovado todo bimestre - dá aos pais uma
noção geral do que os estudantes têm produzido. Localizado na entrada do
prédio, ele ainda funciona como um chamariz para que as famílias
visitem as exposições internas.
Como expor
Não é necessário preencher as paredes de cima a baixo apenas para não
deixá-las vazias. Mais importante do que a quantidade é a preocupação em
dar destaque às produções, colocando-as em lugares de grande
circulação, em uma altura acessível aos olhos, e mantê-las em áreas
diferentes das reservadas a avisos institucionais. Na falta de murais,
os trabalhos podem ser colados com fita adesiva diretamente nas paredes -
se revestidas de tinta à base de óleo, elas correm menos risco de
descascar. Outra alternativa é usar biombos ou fios. Presos ao teto ou à
parede, eles formam uma espécie de varal, como faz a Alexandrino da
Rocha para expor cordéis e outros projetos gráficos. Os anteparos móveis
permitem que as produções sejam levadas a diferentes ambientes - uma
vantagem para prédios grandes com mais de um andar ou diversas alas.
Ao montar a exposição, não é correto adornar cartazes e molduras com purpurina ou papel crepom se esses materiais não fizeram parte da atividade. Os trabalhos precisam ser devolvidos aos alunos no mesmo estado - e isso também inclui cuidados para não rasgá-los ou amassá-los. Esculturas, maquetes e modelos correm o risco de ser danificados se ficarem em corredores estreitos. Nesse caso, uma exposição no pátio é uma boa opção. No CE Pedro Álvares Cabral, no Rio de Janeiro, eram tantos os objetos produzidos nas aulas de Animação Cultural que a equipe gestora montou uma sala de exibição permanente em um cômodo anexo à escola. O espaço é frequentado pelos alunos, durante os intervalos, e pelas famílias, nos horários de entrada e saída.
Quando se trata de objetos, a decisão sobre como expô-los não é tão difícil. Porém como fazer com contos, poemas e afins? Na EM Professora Maria Nosídia, em Goiânia, as produções das aulas de Língua Portuguesa são transmitidas na rádio interna. Duas vezes por semana, acontecem as oficinas, em que as técnicas de locução são desenvolvidas, e os textos, adaptados à linguagem própria do veículo. Diariamente, pouco antes do intervalo da manhã e do horário de almoço, os estudantes se revezam em pequenos grupos para fazer o programa semanal com duração de cinco minutos. Por meio deles, toda a comunidade se informa das atividades gerais da instituição e dos projetos realizados. "Não importa o meio, a equipe gestora tem de buscar ideias para enaltecer a produção", recomenda Maria Paula.
Quando expor
Montar um cronograma e delegar a um grupo de pessoas a função de atualizar as áreas de exibição é a melhor solução para evitar ociosidade ou exposições muito longas de um mesmo material. O tempo de renovação varia de acordo com a instituição, mas a média de duas semanas é um período razoável para que a comunidade escolar consiga ver todas as produções e as obras não virem "paisagem".
A regularidade também deve ser uma marca quando a opção é a divulgação oral. Na EM Nympha Maria Rocha Peplow, em Curitiba, a cada semana uma turma é convidada a mostrar aos colegas de outras séries o que tem realizado. Os grupos se revezam de tal forma que, ao final do bimestre, todas as classes tomam conhecimento dos trabalhos desenvolvidos no segmento. Plataformas de custos mais altos podem ser usadas esporadicamente (conheça outras formas de divulgação abaixo). Importante: as exposições devem ter como base o que está sendo ensinado no momento ou projetos concluídos recentemente. "A aprendizagem é dinâmica e assim também devem ser os espaços e o calendário da escola", afirma Paula Stella, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo.
Ao montar a exposição, não é correto adornar cartazes e molduras com purpurina ou papel crepom se esses materiais não fizeram parte da atividade. Os trabalhos precisam ser devolvidos aos alunos no mesmo estado - e isso também inclui cuidados para não rasgá-los ou amassá-los. Esculturas, maquetes e modelos correm o risco de ser danificados se ficarem em corredores estreitos. Nesse caso, uma exposição no pátio é uma boa opção. No CE Pedro Álvares Cabral, no Rio de Janeiro, eram tantos os objetos produzidos nas aulas de Animação Cultural que a equipe gestora montou uma sala de exibição permanente em um cômodo anexo à escola. O espaço é frequentado pelos alunos, durante os intervalos, e pelas famílias, nos horários de entrada e saída.
Quando se trata de objetos, a decisão sobre como expô-los não é tão difícil. Porém como fazer com contos, poemas e afins? Na EM Professora Maria Nosídia, em Goiânia, as produções das aulas de Língua Portuguesa são transmitidas na rádio interna. Duas vezes por semana, acontecem as oficinas, em que as técnicas de locução são desenvolvidas, e os textos, adaptados à linguagem própria do veículo. Diariamente, pouco antes do intervalo da manhã e do horário de almoço, os estudantes se revezam em pequenos grupos para fazer o programa semanal com duração de cinco minutos. Por meio deles, toda a comunidade se informa das atividades gerais da instituição e dos projetos realizados. "Não importa o meio, a equipe gestora tem de buscar ideias para enaltecer a produção", recomenda Maria Paula.
Quando expor
Montar um cronograma e delegar a um grupo de pessoas a função de atualizar as áreas de exibição é a melhor solução para evitar ociosidade ou exposições muito longas de um mesmo material. O tempo de renovação varia de acordo com a instituição, mas a média de duas semanas é um período razoável para que a comunidade escolar consiga ver todas as produções e as obras não virem "paisagem".
A regularidade também deve ser uma marca quando a opção é a divulgação oral. Na EM Nympha Maria Rocha Peplow, em Curitiba, a cada semana uma turma é convidada a mostrar aos colegas de outras séries o que tem realizado. Os grupos se revezam de tal forma que, ao final do bimestre, todas as classes tomam conhecimento dos trabalhos desenvolvidos no segmento. Plataformas de custos mais altos podem ser usadas esporadicamente (conheça outras formas de divulgação abaixo). Importante: as exposições devem ter como base o que está sendo ensinado no momento ou projetos concluídos recentemente. "A aprendizagem é dinâmica e assim também devem ser os espaços e o calendário da escola", afirma Paula Stella, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo.
Outros meios de expor
Recursos gráficos, audiovisuais e multimídia são alternativas aos murais e às paredes de corredores:
- Vídeo Uma televisão posicionada em um local de circulação pode exibir vídeos com o processo de execução de um projeto. Esse formato é interessante especialmente quando o passo a passo dá detalhes que não se notam no produto final.
- Livro Editar uma publicação com poemas e conteúdos redigidos nas aulas de Língua Portuguesa não apenas coroa a autoria dos alunos envolvidos mas também contribui para que os pais e a comunidade tenham mais contato com as produções.
- Jornal Assim como a rádio, ele funciona como um espaço tanto de comunicação interna quanto de veiculação de textos dos estudantes - com a vantagem de desenvolver, em oficinas, a adaptação das produções para uma linguagem específica.
- Internet Incentivar postagens de textos e fotos no blog oficial da escola - sempre com a supervisão de um professor - estimula a troca de experiências entre colegas, com a vantagem de ter disponíveis atividades antigas no arquivo do site para consulta.
Recursos gráficos, audiovisuais e multimídia são alternativas aos murais e às paredes de corredores:
- Vídeo Uma televisão posicionada em um local de circulação pode exibir vídeos com o processo de execução de um projeto. Esse formato é interessante especialmente quando o passo a passo dá detalhes que não se notam no produto final.
- Livro Editar uma publicação com poemas e conteúdos redigidos nas aulas de Língua Portuguesa não apenas coroa a autoria dos alunos envolvidos mas também contribui para que os pais e a comunidade tenham mais contato com as produções.
- Jornal Assim como a rádio, ele funciona como um espaço tanto de comunicação interna quanto de veiculação de textos dos estudantes - com a vantagem de desenvolver, em oficinas, a adaptação das produções para uma linguagem específica.
- Internet Incentivar postagens de textos e fotos no blog oficial da escola - sempre com a supervisão de um professor - estimula a troca de experiências entre colegas, com a vantagem de ter disponíveis atividades antigas no arquivo do site para consulta.
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